Acabo de receber este de uma fonte confiável.
Parece que existe um vírus chamado "Vírus Senil", que até mesmo os mais avançados programas Norton e McAfee não conseguem detectar...
Portanto, cuidado.
O vírus parece afetar as pessoas que nasceram antes de 1950! Acrescentaria que o vírus não escolhe suas vítimas.
Nasci em 65 e já fui parcialmente infectada!
Sintomas do Vírus Senil:
+ Faz você enviar o mesmo e-mail duas vezes.
+ enviar e-mail em branco.
+ para a pessoa errada.
+ de volta para a pessoa que o enviou a você.
+ esquecer de anexar os anexos.
+ clicar em "ENVIAR" antes de terminar de redigir o e-mail.
Lembra???????????
Eu não me lembro se já enviei este...
Acho que não... ou será que enviei para mim??
Texto: Tati ( Cafécomleite )
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
MULHERES QUE FAZEM BLOGS
O telefone toca.
— Alô? — atende a mulher escarrapachada no sofá, ainda rindo por causa das cócegas.
— Oi, Jurema! — lhe diz uma voz animada
— Tá ocupada?
— Estou.
— Posso te contar uma coisa?
— Já que insiste...
— Eu fiz um blog, Jurema!
— Fez o quê?
— Blog.
— Ô, Nalva, você peida dentro d'água e liga só pra me contar essa bobagem?
— Não é isso, burra! Eu fiz um blog. Na Internet.
— E o que é isso, mulher de Deus?
— Não blasfeme, sua herege! Blog é um... é uma espécie de site que todo mundo pode ter.
— E pra que presta isso, mulher dos diabos?
— Já lhe disse para não blasfemar!
— Tá bom! Então fale você. Que diab... quer dizer, o que é um blog, afinal?
— Eu já disse. É um site que a gente pode escrever o que quiser.
— Como por exemplo...
— Ora, qualquer coisa!
— Sim, como por exemplo...
— Ora, poemas, por exemplo.
— Poemas de quem?
— De quem eu quiser!
— Certo, como por exemplo...
— Poemas do Drummond, do Quintana... Ora, poemas!
— Até aí, nada, Nalva. Tenho um monte de livros aqui cheios de poemas, e não leio nenhum. Pra quê eu ia entrar na Internet pra ler os poemas que eu não leio no sofá?
— Porque são poemas meus também...
— Você escreve poemas, Nalva? Desde quando?
— Desde que tenho um blog, ué!
— E desde quando você tem um blog?
— Desde ontem, sua chata!
— Nalva, nós nos conhecemos há muito tempo, somos amigas, nos visitamos, temos curtido os mesmos filmes, os mesmos programas, as mesmas novelas. Mas, sinceramente, não sei se nossa amizade resistiria aos seus poemas...
— O que você quer dizer com isso, Jurema?
— Quero dizer que eu não quero ler seus poemas, para continuar sendo sua amiga.
— Você é uma escrota, Jurema!
— E você, uma poeta. Empatamos.
— Eu também posto fotografias!
— Você bosta o quê?
— Posto! Eu posto fotografias também!
— Isso é um verbo? Eu posto, tu postas, ele posta?
— É, é um verbo. Postar.
— E o que sinifica postar, mulher de De... Nalva?
— Postar é publicar no blog, burra.
— Olho, posso ser burra mas não ando fazendo posta num blog. E então, diga logo, que fotografias você anda... postando?
— Fotos do Rubinho.
— O Barrichello?
— Não, idiota. O meu filho. Se esqueceu?
— Pra você ver... A besteirada é tanta que me tirou do prumo. Então você... posta... fotos do seu filho de um ano? Puxa, que interessante...
— Pois é. Daqui a uns tempos, as pessoas vão poder ver como ele cresceu.
— Não consigo pensar em nada mais excitante...
— E então? Quer ir lá pra ver?
— Nalva, se eu quisesse ver seu filho crescendo, ia morar com você.
— Jurema, você hoje está insuportável!
— Então empatamos de novo, querida.
— Grrr...
— Vamos fazer assim: você desliga e, na próxima vez que me encontrar, finge que esqueceu esse telefonema, tá? Prometo fazer o mesmo. Blasfêmia é isso que você está dizendo desde que eu atendi o telef...
A linha cai, e Jurema fica sem saber se caiu porque caiu, ou se Nalva tinha chegado ao seu limite. Dava no mesmo. Volta-se para o rapaz e pergunta:
— Onde foi que você parou?Como que respondendo, o moço volta a enfiar a boca no meio de suas pernas abertas. Mais tarde, depois de terminado o serviço, enquanto embolsa as notas de cinquenta, ele diz:
— Sabe que eu também tenho um blog?
— É mesmo? — ela se espanta
— E o que você... como é mesmo?... o que você posta?
— Histórias de putaria. Coisas que acontecem comigo, umas sacanagens. Sabe como é...
— Sei... Sei sim. — sorri.
E completa:
— Sabe que você me deu uma idéia, moço?
Texto: Branco Leone
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
UTILIDADE PUBLICA
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
CERTIFICADO
VERDADE
Carlos Drummond de Andrade
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
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